O termo extrativismo, em
geral é utilizado para designar toda atividade de coleta de produtos naturais,
seja de origem mineral (exploração de minerais), animal (peles, carne, óleos),
ou vegetal (madeiras, folhas, frutos...). Extrativismo significa resumidamente todas as atividades
de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de origem animal , vegetal ou mineral. É a
mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a indústria.
Praticada mundialmente através dos tempos por todas as sociedades.
Até o
início do século XIX o conceito de extrativismo baseava-se nas idéias dos
Naturalistas, nas grandes descobertas científicas, nas grandes viagens, enfim,
na "mãe natureza" e na riqueza nela contida, pensamento que foi
reforçado pela Revolução Industrial e pelas teorias de Karl Marx, onde
tudo era produto e que os recursos naturais passaram a ser chamados de
matérias-primas, tidas como inesgotáveis e seu consumo controlável pelo homem.
Já no
século XX com o avanço das tecnologias e do crescimento populacional, o homem começou a perceber que esta matéria-prima oriunda dos recursos naturais eram
esgotáveis. Desta maneira surgiram novas idéias com relação a sustentabilidade
dos ecossistemas, as quais foram colocadas em prática através dos chamados
projetos de desenvolvimento sustentável.
Assim,
um novo perfil sobre as atividades extrativistas no mundo começou a ser
delineado e as ações do homem com relação ao extrativismo sofreram profundas alterações,
o que inicialmente tinha apenas um caráter ideológico passou à prática e as
ações de sustentabilidade tornaram-se perceptíveis.
Há
vários exemplos de extrativismo vegetal, por exemplo: castanha-do-pará, açaí,
palmito, pupunha, madeira, babaçu, entre outros.
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